Yolanda Teixeira Monteiro
 

Imagem da capa do livro Revelação
José Eugênio Monteiro (Saiba mais)

 

Poesias de Yolanda Voltar Stop

16.7.1975


Envolve-as, ó Branco!
Basta,
Ó Deus!
O peso é muito ...
Não aguento mais!
Basta,

 

Ó Deus!
Não aguento
Mais.
Tem
Dó!

Meu Deus,
Nada escrevo,
Fogem-me as ideias...
Pende-me o braço,
Enquanto meus olhos te sentem,
Meu Deus!

(Poesia do livro: "Revelação - Poemas de Vida" - pag. 42)

18.8.1987


Arrancaste-me choro, companheiro.
Viveste ignorando realidade minha,
Nunca supondo que tanto eu te admirava,
Ó "gauche",
De alma sem medida!

Dorme em paz,
Que te juro, te prometo:
Palavras trabalhadas
Também simples,
A granel,
Multiplicando produções,
Sonhos teus,
Sairão das pastas,
Começando pela setenta e dois,
Adormecidas, no regaço, até então,
Do mundo
Também vasto meu!

(Poesia do livro: "Revelação - Poemas de Vida" - pag. 60)

1.8.1975


Sentimentos brancos.

Ancoradouro,
Espere-me!

De arte e de harmonia
Jamais a vida eu vivia,
A não ser quando
Arrancava o pranto,
Enxergando você!

E assim continua
O rodopiar frio na rua
De uma vida nua,
em dias até ensolarados.

Uma vez mais,
Espere-me,
Ancoradouro!
Perder-me por quê?

(Poesia do livro: "Revelação - Poemas de Vida" - pag.43)

21.2.1986


Tentando o disfarce do medíocre em mim.
Quem sabe, um dia, triunfarei em versos,
Transformando desejo em verdade, enfim!

Ó dia, ouve, ó dia!
Sonhado dia, ouve!
Ouve o poeta fingidor doído,
Que, sangrando a alma,
Chora de não ser ouvido!

 

(Poesia do livro: "Revelação - Poemas de Vida" - pag. 57)


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